A Associação Brasileira de Medicina de Emergência (ABRAMEDE) divulgou nesta segunda-feira (23) uma nota de solidariedade à médica, de 25 anos de idade, esfaqueada durante o seu plantão de atendimento, no pronto-socorro de Irapuã (SP). Em sua publicação, a ABRAMEDE cobra das autoridades competentes a investigação ocorram de forma célere e transparente, a fim de conceder a devida e necessária justiça à vítima.
“A complacência com a violência cometida contra médicos em seu local de trabalho, além de colocar em risco a vida destes profissionais, também fragiliza o exercício da prática médica em si. Essa situação exige imediata tomada de providências por parte dos gestores de estabelecimentos de saúde – públicos e privados”, reforça um dos trechos da nota.
CLIQUE AQUI E LEIA A NOTA COMPLETA
Na avaliação da presidente da ABRAMEDE, dra. Camila Lunardi, não são raros os problemas de insegurança relatados pelos profissionais que atuam em serviços de emergência, sejam em prontos-socorros, Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e hospitais. “Não é admissível que os médicos, no exercício da sua função, tenham que conviver com qualquer manifestação de violência”, frisou.
BRAVE – No intuito de analisar a prevalência de agressões sofridas ou testemunhadas por profissionais de saúde em unidades de emergência brasileiras, a ABRAMEDE apoia e divulga a pesquisa científica Brazilian Workplace Violence in Emergency Department (BRAVE).
O estudo, coordenado pelo 1º secretário da ABRAMEDE, dr. Ian Ward Abdalla Maia, tem como objetivo levantar dados sobre a violência contra médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas e outros para trazer visibilidade a esse problema e propor melhorias nas condições de trabalho e segurança.